Cantora Adele é acusada de transfobia após afirmar que ama ser mulher; entenda o caso
Adele, após dizer que ama ser mulher, ao receber o prêmio de “melhor artista” no Brit Awards 2022, realizado em Londres, virou alvo de críticas por parte de ativistas dos direitos transgêneros e feministas.
A premiação criou a categoria “Melhor Artista”, onde decidiu excluir a distinção entre cantoras e cantores. A nova categoria se trata de uma fusão entre os antigos prêmios “Melhor Artista Feminino” e “Melhor Artista Masculino”.
O objetivo é incluir aqueles artistas que não se identificam com nenhum dos dois gêneros, a exemplo de Sam Smith, que já levou o prêmio e declarou ser uma pessoa não binária.
Adele disse em seu discurso na premiação que ama ser mulher
A cantora Adele, em seu discurso, no entanto, reconheceu as motivações da criação da categoria, mas reafirmou ter orgulho de seu gênero.
“Eu entendo porque o nome desse prêmio mudou, mas eu realmente amo ser mulher e ser uma artista feminina. Amo mesmo!”, declarou a cantora de 33 anos.
Na web, os internautas levantaram discursos inflamados, alguns prometendo boicotar sua música, alegando que ela ofendeu pessoas não-binárias e a rotularam de TERF – um termo pejorativo contra uma feminista que exclui os direitos de pessoas trans.
“Quem pensaria que Adele era transfóbica e usaria sua plataforma para pedir a destruição da comunidade trans”, escreveu um internauta.
“Por favor, não, Adele não pode ser uma TERF”, comentou Jacob, influenciador digital e um dos representantes da causa trans.
Um dos principais nomes de relações públicas e especialista em gerenciamento de crises, Mark Borkowski, aposta que a artista não será “cancelada” por ser a artista mais vendida do mundo atualmente.