Bolsonaro e Covid-19: mais uma declaração polêmica
Nesta quarta-feira, dia 8, o presidente do país disse a apoiadores que jamais irá exigir um “passaporte de vacinas” para os viajantes.
Segundo Bolsonaro, a prerrogativa veio do Supremo Tribunal Federal – STF, e afirmou que ele não pode “resolver todos os problemas”, como as pessoas querem que ele faça.
Brasil não exigirá o comprovante de vacinação contra Covid-19 para viajantes
A decisão partiu do Ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, que anunciou que o país não exigirá o comprovante de vacinação contra o Covid-19 para os viajantes.
Contudo, para entrar no Brasil, os viajantes terão que fazer uma quarentena de 5 dias consecutivos.
A decisão do Ministro da Saúde não agradou a todos. Uma seguidora de Bolsonaro criticou, no cercadinho do Planalto, o governo do Pará, liderado por Helder Barbalho.
De acordo com a reclamante, que pediu uma atitude do presidente, o comandante do Pará estaria cobrando o certificado de vacinação e “restringindo a liberdade” das pessoas.
Bolsonaro responde às críticas de seus apoiadores em tom de ironia
O líder do país disse que as pessoas não podem querer que eles resolvam todos os problemas e que os governadores estão com a “autoridade” para tal decisão.
“Eu falo da minha base linha: jamais fechei um botequim. Eu jamais vou exigir o passaporte de vacina de vocês. Imaginam se tivesse o Haddad no meu lugar? Agora não queiram que a gente resolva todos esses problemas, eles (os governadores) estão com autoridade para tal”. Afirmou em tom de ironia.
Bolsonaro ainda não parou por aí. “Agora, por ocasião das eleições, cobra a posição do cara de como vai ser o comportamento desse possível candidato no futuro”.
Durante o auge da pandemia do Covid-19 alguns governadores optaram por liderarem de forma autônoma a crise de saúde em seus respectivos Estados.
O presidente deixa claro a sua posição contra a ideia de um passaporte viral no país
Durante a assinatura dos contratos do leilão no Palácio do Planalto, na última terça-feira, dia 7, Bolsonaro fez duras críticas à adoção de um passaporte viral.
Após ter comparado a medida de proteção da saúde como uma “coleira”, terminou dizendo que “prefere morrer a perder a liberdade”.