Ginecologista dá dicas de como evitar e tratar candidíase

Ginecologista dá dicas de como evitar e tratar candidíase

Mulheres adolescentes e adultas precisam redobrar os cuidados com a saúde íntima durante o verão para evitar a infecção por candidíase.

Causada pelo fungo Candida albicans, a infecção se aloja na área genital e produz secreção e coceira.

Durante o verão, o uso de biquíni molhado por muitas horas aumenta as chances de desenvolver esta doença.

Isso acontece porque a umidade e o calor contribuem para a proliferação de fungos, gerando inflamação na região íntima.

Para te ajudar a evitar que estes quadros prejudiquem sua saúde, a ginecologista Michelly Motta, ginecologista formada pela Universidade Federal do Rio de Janeiro e professora de Medicina da Universidade Estácio de Sá oferece uma série de informações sobre o problema.

A primeira orientação da doutora é que o uso de biquíni ou maiô molhado seja por um curto período de tempo. “O calor e a umidade deixam a região genital mais favorável para a proliferação do fungo. Por isso, sempre alertamos não ficar muito tempo com biquíni molhado”, ensina.

Motta pede também para que as mulheres optem por usar calcinha de algodão. O tecido natural não deixa a região íntima ficar abafada, assim, os fungos não proliferam causando doenças.

Dormir sem calcinha é a outra dica para que as mulheres fiquem livres de doenças íntimas, pois a região fica mais ventilada e os micro-organismos não sobrevivem.

“Evite utilizar protetores diários e, não menos importante, não fique com biquínis ou roupas molhadas por muito tempo”, completa a médica.

Ela ensina também que colocar óleo de coco dentro e fora da vagina também é uma forma de evitar doenças na região íntima. “Ele tem ação hidratante, antifúngica e antibacteriana. Pode ser usado toda noite. E ainda serve como lubrificante na relação sexual. Mas cuidado! Ele pode estragar o látex. Então, opte por modelos de preservativos que não possuam esse material”, conclui.

Sobre o tratamento, a doutora Michelly Motta esclarece que ele é realizado com antifúngico oral e/ou tópico, na forma de creme vaginal. Mas para isso, é preciso passar em atendimento com um médico ginecologista.

 

 

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Leiliane Lopes

Jornalista formada, trabalha para veículos online desde 2003 e, ao longo desses anos, tem escrito para diferentes sites e blogs.

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