Você sabe quais são os principais preconceitos encontrados nas relações afetivas atualmente?
Com um mundo repleto de misturas de etnias, de culturas e educações variadas, é fato que algumas atitudes não serão as mesmas aqui e ali. E por qual razão estou falando de atitudes? Pois isso está totalmente ligado aos preconceitos existentes ainda nos dias de hoje.
Sim, é um tanto desagradável pensar que ainda em 2022 preconceitos são encontrados em nossa sociedade, dentre eles, os estabelecidos em algumas relações afetivas.
Da atitude ao preconceito
A atitude em si é caracterizada pelos seguintes componentes: o comportamental, o afetivo e o cognitivo.
“Tá, Pri, mas e o preconceito?”
O preconceito entra como uma atitude negativa daquele ser humano que pensa e reage de forma negativa sobre alguma situação, no caso aqui, falamos das relações afetivas, seja de homossexuais ou mesmo, diferenças grandes de idade, por exemplo.
Situações na prática
Na novela da Globo “Um lugar ao sol”, no momento, há três situações de casais com uma diferença de idade “expressiva”. Mas, será que isso muda a capacidade de amar dos pares?
Em uma das falas, a personagem Érica (Fernanda de Freitas) é personal trainner, jovem e se relaciona com Santiago (José de Abreu), um empresário com mais de 60 anos, e ela diz para a irmã que na relação é mais do que corpo ou sexo, é cumplicidade e companheirismo.
Há quem diga que esse envolvimento está ligado ao dinheiro, como a própria filha do personagem Santiago diz. Agora, noutro ponto da novela temos mais uma situação.
Ao que tudo indica, Ilana (Mariana Lima) está começando a ter indícios de que gosta de sua colega de infância, a médica Gabriela (Natália Lage). Isso ainda não foi consolidado, mas só o fato do ex-marido de Ilana saber desse “envolvimento” no passado, já causou bastante.
Mas isso não acontece só na dramaturgia…
Infelizmente, poderia ser apenas cena de novela, filme, teatro, mas não! Essa é a realidade não só de brasileiros, mas no mundo todo. Sem falar ainda da existência do preconceito racial em relacionamentos afetivos com pessoas de etnias diferentes.
E, quando eu falo isso, não é só o branco com o negro, mas também, o europeu com o sul africano, o sulista com o nortista e por aí vai. Ah, e claro, não podemos esquecer dos julgamentos das relações entre “ricos e pobres”.
Conviva…
O livre arbítrio existe e com ele são permitidas escolhas, inclusive, sobre as relações afetivas que deseja ter. Agora, reflita: esses pensamentos de julgamento e preconceituosos dizem muito mais sobre quem tem esse preconceito do que a respeito do outro.
Dessa forma, o meu convite é: conviva! Sim, procure entender, ser empático para poder estar minimamente no lugar do outro. Assim, as peças ligadas as suas crenças podem se mexer um pouco, pelo menos, no jogo da vida.
A sociedade pode mudar…
Se as pessoas com essas atitudes negativas puderem abrir seus olhos e enxergar outros horizontes, frente a uma sociedade machista. A ideia não é o extremismo, mas sim, um local de senso em que as relações estejam à frente dos jogos de egos e crenças limitantes.