Pagamento mínimo do cartão de crédito: por que isso é um problema?

Pagamento mínimo do cartão de crédito: por que isso é um problema?

Todo mundo ouve dizer que fazer o pagamento mínimo cartão de crédito gera juros altíssimos e que a sua dívida pode virar uma bola de neve, mas você sabe como funciona o pagamento mínimo?

Sabe se vale a pena ou se é melhor pagar o mínimo ou parcelar?

Se a fatura do cartão de crédito chegou e você não vai poder pagar o valor total, vamos responder a essas e outras dúvidas sobre o assunto para você saber o que é melhor para você.

Como funciona o pagamento mínimo cartão de crédito?

O pagamento mínimo cartão de crédito é uma “facilidade” oferecida pelos bancos e administradoras possibilitando que você faça o pagamento da fatura num valor muito menor que o valor total, mas essa facilidade tem um preço, e pode custar em média até 410% de juros ao ano, já que a diferença do valor desse mês será financiada para o próximo mês (ou até que você consiga fazer o pagamento total do valor devido).

Porém, como alertam as últimas notícias nos telejornais, isso pode ser um grande problema.

Quando você faz o pagamento num valor entre o mínimo e o total da fatura, você entra no crédito rotativo e automaticamente financia a diferença, que será cobrada no próximo mês, acrescida de juros.

Vale a pena fazer o pagamento mínimo cartão de crédito?

Os juros cobrados quando você faz o pagamento mínimo de cartão de crédito é tão alto que você pode ter a sensação de que não pagou nada na fatura anterior, porque a diferença entre o valor mínimo e o valor total da fatura do mês anterior e os juros cobrados pode ser maior que o valor que você pagaria se não tivesse feito essa opção.

Além disso, esse valor vai estar acrescido do valor da fatura naquele mês, por isso, vale a pena pensar bastante antes de fazer o pagamento mínimo de cartão de crédito, porque pode ser que você não consiga fazer, mais uma vez, o pagamento do valor total, e a sua dívida aumente cada vez mais.

Pagamento mínimo do cartão de crédito: por que isso é um problema?

Outro motivo para você não fazer o pagamento mínimo cartão de crédito é que entrando no rotativo o limite diminui, porque a diferença entre o valor total da fatura e o valor mínimo que você pagou fica “presa” até que você quite a dívida.

A recomendação dos especialistas em finanças e economia é que, em caso de não conseguir pagar o valor total do cartão de crédito, você pense na possibilidade de pegar um empréstimo para fazer o pagamento total da fatura, já que, em geral os juros do empréstimo são menores que os cobrados se você fizer o pagamento mínimo de cartão de crédito (mesmo os mais abusivos).

Em algumas situações, até mesmo os juros do cheque especial são menores que os juros cobrados por causa do pagamento mínimo de cartão de crédito, e pode ser mais uma opção para te ajudar a fazer o pagamento total da fatura.

É melhor pagar o mínimo ou parcelar?

Como dissemos, fazer o pagamento mínimo cartão de crédito tem os maiores juros do mercado e não vale a pena, e caso você realmente não consiga fazer o pagamento do valor total da fatura, parcelar pode ser uma opção melhor, porque, em geral, os juros do financiamento do pagamento mínimo de cartão de crédito são maiores que os praticados no parcelamento.

Todavia, como a taxa de juros varia de banco para banco, vale a pena comparar as taxas e o valor total final antes de decidir entre pagar o mínimo ou parcelar.

Assim como acontece quando você faz o pagamento mínimo cartão de crédito, ao parcelar a fatura o seu limite também é comprometido e vai sendo liberado aos poucos no rotativo a medida que você for pagando as parcelas.

Pagamento mínimo do cartão de crédito: por que isso é um problema?

Outra alternativa indicada por especialistas é não pagar durante dois ou três meses, deixando acumular a dívida para conseguir fazer uma negociação melhor com o banco ou a administradora do cartão de crédito para quitar a dívida total, já que, quanto mais antiga for a sua dívida, melhores os descontos e as condições oferecidas por ele para um acordo.

Qualquer que seja a sua escolha, o ideal é que isso não vire uma rotina, e sim uma opção em um momento de menos recursos financeiros por conta de um imprevisto com contas extras ou redução de renda causada pelo desemprego, por exemplo.

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